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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O comércio atlântico de escravos na América

O comércio de escravos no Atlântico ou comércio transatlântico de escravos, também chamado de tráfico negreiro, ocorreu em todo o Oceano Atlântico entre os séculos XVI e XIX. A grande maioria dos escravizados que eram transportados para o Novo Mundo, a maior parte pela rota de Comércio Triangular, eram membros de povos da África Ocidental, nas partes central e ocidental do continente, vendidos por outros africanos ocidentais para os comerciantes de escravos da Europa Ocidental ou capturados diretamente pelos europeus.

O número de pessoas trazidas foi tão grande que, antes do final do século XVIII, os africanos que vieram por meio do comércio de escravos tornaram-se os mais numerosos imigrantes do Velho Mundo tanto no Norte quanto no Sul da América. Uma quantidade muito maior de escravos foi levada para a América do Sul em relação ao norte. O sistema econômico do Atlântico Sul era centrado na produção de culturas de commodities e produtos têxteis para vender na Europa. Aumentar o número de escravos africanos trazidos para o Novo Mundo foi crucial para os países da Europa Ocidental que, nos séculos XVII e XVIII disputavam entre si a criação de impérios ultramarinos. O comércio de escravos é às vezes chamado de Maafa por estudiosos afro-americanos, o que significa "grande desastre" em suaíli. Outros, como Marimba Ani e Maulana Karenga, usam os termos Holocausto Africano ou Holocausto da Escravidão para se referir ao período.

O Império Português foi o primeiro a se engajar no comércio de escravos para o Novo Mundo no século XVI e outros logo o seguiram. Os donos dos navios negreiros consideravam os escravos como uma carga que deveria transportada para a América da maneira mais rápida e barata possível, para então serem vendidos para o trabalho escravo em lavouras de café, tabaco, cacau, açúcar e algodão, nas minas de ouro e prata, campos de arroz, de indústria de construção, corte de madeira e como empregados domésticos. Os primeiros africanos importados para as colônias inglesas eram classificados como "servos contratados" e também como "aprendizes para toda a vida". Em meados do século XVII, a escravidão tinha se consolidado como uma casta racial; os escravos negros e seus descendentes eram oficialmente uma propriedade de seus proprietários e as crianças nascidas de mães escravas também eram consideradas escravas. Enquanto uma propriedade, as pessoas eram consideradas um tipo de mercadoria ou unidades de trabalho e eram vendidas em mercados populares, ao lado de outros produtos e serviços.

Os principais comerciantes de escravos do Atlântico, ordenados por volume de comércio, foram: os impérios Português, Britânico, Francês, Espanhol e Neerlandês, além dos Estados Unidos (especialmente a região sul). Eles estabeleceram postos avançados na costa africana onde adquiriram escravos de líderes africanos locais. As estimativas atuais são de que aproximadamente 12 milhões de africanos foram enviados através do Atlântico, embora o número de pessoas compradas pelos comerciantes de escravos seja consideravelmente maior.

Muitos desses comércios negreiros eram negociados devido a baixa estima do valor do escravo, ou seja, quanto mais novo e rebusto, maior o preço. Vindo disso, muitos dos negros tiveram que trabalhar duro e fazer serviços forçados e pesados que averiguaria à necessidade de seu amo. Surgiu assim, meados do século XVIII a troca de serviços por escravos entre os colonizadores. Sendo colonizado 80% por portugueses, o Brasil ainda continha dependência total para com Portugal, o serviço era feito devido a medida do esforço na qual o negro fazia, tendo isso, muitos mercadores começaram a negociar com portugueses resintes de Portugal o serviço escravo do negro e, através de outro navio, vários negros eram levados para Europa para fazerem serviços escravos em Portugal.

Contando com a América toda, o Brasil foi o país que mais recebeu negros, vinde tal questão, não poderia ser diferente que o Brasil haveria de negociar com outros países como os Estados Unidos que fora colonizado por ingleses, com Cuba que fora colonizado por espanhois e com a Guiana que fora colonizada por franceses ( não havendo ainda o tratado de divisão das Guianas ). Sendo assim, muitos negros foram negociados entres esses países e muitos deles haviam de levar trabalhos escravos e seus esforços suados, mesmo que em toda a América havia trabalho escravocráta, o Brasil continha a maior porcentagem de negro tráficados de todas as américas, e isso, com certeza pesava para os portugueses pousados no Brasil.



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