terça-feira, 24 de novembro de 2015

Orunmilá-Ifá - O deus adivinho

Orixá Orunmilá-Ifá
DIA: Sexta-Feira ou Domingo
CORES: Verde e Amarelo com Branco-Marfim
SÍMBOLOS: Tábua de Ifá e fio com favas de Oxóssi
ELEMENTOS: Ar, Atmosfera e Cumes
DOMÍNIOS: Destino, profecias, premonições, previsões e sonhos
SAUDAÇÃO: Epá Ojú Olorún, Ifá Ò! (Viva os olhos de Deus, Ele é Ifá!)

Orunmilá-Ifá, o senhor do destino. Na mitologia Yoruba, Orunmilá é um orixá, e divindade da profecia, identificado no jogo do merindilogun pelo Odu Ejibe.
Orunmilá  também é às vezes chamado Ifá, que é de fato a incorporação do conhecimento e sabedoria e a forma mais alta da prática de adivinhação entre os Yorubas.
Embora Orunmilá não seja de fato Ifá, nome de um Oráculo dos Yoruba na Nigéria, a associação íntima existe, porque ele é o que conduz o sacerdócio de Ifá.
É a Divindade yorubana maior, introduzida por Oduduwá através de Setilu, seu primeiro sacerdote.
Governa o conhecimento do destinos e dos presságios denominados Odús. 
Para se limpar de todas as sua necessidades:
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Orunmilá diz que se é falta de lucros que nos perturba, Orunmilá dá ordem para nós abrirmos nossas portas para que a dona da chuva da bondade possa entrar.

Orunmilá diz que se é falta de uma esposa que nos perturba, Orunmilá dá ordem para nós abrirmos nossas portas para que a dona da chuva da bondade possa entrar com uma boa esposa.

Orunmilá diz que se é falta de um filho que nos perturba, Orunmilá dá ordem para nós abrirmos nossas portas para que a dona da chuva da bondade possa entrar com um filho saudável.

Orunmilá diz que se é tumulto ou desordem que perturba a cidade, Orunmilá dá ordem para nós abrirmos nossas portas para que a dona da chuva da bondade possa entrar com paz e amor na cidade.

Orunmilá diz que se estamos sentindo a falta de tudo, Orunmilá dá ordem para nós abrirmos nossas portas para que a dona da chuva da bondade possa entrar com todas as bondades da vida.

Orunmilá diz que se é doença e epidemias que nos perturba, Orunmilá dá ordem para nós abrirmos nossas portas, para que a dona da chuva de bondade possa entrar com saúde.

O pai de todas as riquezas Orunmilá diz que se é a morte que bate na nossa porta, Orunmilá diz que é a folha de didimonisaayun  que vai ajudar a evitar a morte.


A folha de didimonisaayun  que vai ajudar a evitar todos os males, que vai evitar todos os prejuízos, epidemias e acidentes na vida.


A folha de didimonisaayun  que vai evitar as ações negativas em nossas vidas.



Orunmilá o dono de todas das sabedorias, que vai levar até nós todas as bondades da vida.
Orunmilá, é o princípio da intuição, da premonição, os sentidos do espírito, o olhar que conhece o futuro.
É o deus invocado no jogo de búzios, pois é ele quem conhece todos os destinos odus, cabeças oris e caminhos.
Ele diz a Exu que movimente suas palavras até os búzios, indicando que orixá esta regendo uma pessoa, o porque, e com que destino, pois tem o conhecimento desde o começo do mundo.
A importância de Orunmilá é tão grande que chegamos a concluir que se um homem fizer algum tipo de pedido ao todo poderoso Olorun, Deus, o Senhor dos Céus, esse pedido só poderá chegar até Ele através de Orunmilá e, ou Bará, que são somente eles dois dentre todos os Orixá os que têm a permissão, o poder e o livre acesso concedido por Olorun de estar junto a Ele, quando assim for necessário.
Orunmilá é o senhor dos destinos, é quem rege o plano onírico, sonhos, é aquele que tudo sabe e tudo vê em todos os mundos que estão sob a tutela de Olorun, ele sabe tudo sobre o passado, o presente e o futuro de todos habitantes da Terra e do Céu, é o regente responsável e detentor dos oráculos, foi quem acompanhou Oduduwá na criação e fundação de Ilé Ìfé, é normalmente chamado em suas preces de:

Elérí Ìpín – o testemunho de Deus.
Ibìkéjì Olódúmarè – o vice de Deus.
Gbàiyégbòrún – aquele que está no céu e na terra
Òpitan Ìfé – o historiador de Ìfé.

Acredita-se que Olorun passou e confiou de maneira especial toda a sabedoria e conhecimento possível, imaginável e existente entre todos os mundos habitados e não habitados à Orunmilá, fazendo com que desta forma o tornasse seu representante em qualquer lugar que estivesse.
No Terra, Olorum fez com que Orunmilá participasse da criação da terra e do homem, fez com que ele auxiliasse o homem a resolver seus problemas do dia a dia, também fez com que ajudasse o homem a encontrar o caminho e o destino ideal de seu orì.
No céu lhe ensinou todos os conhecimentos básicos e complementares referente todos os Orixás, pois criou um elo de dependência de todos perante Orunmilá, todos devem consultá-lo para resolver diversos problemas, com pôr exemplo, a vinda de Oxalá à terra para efetuar a criação de tudo aquilo que teria vida na mesma, porém o grande Orixá não seguiu as orientações prescritas por Ifá, e não conseguiu cumprir com sua obrigação caindo nas travessuras aplicadas por Bará, ficando esta missão por conta de Oduduwá.
Também Orunmilá fala e representa de maneira completa e geral todos os Orixás, auxiliando um consulente no que ele deve fazer para agradar ou satisfazer um determinado Orixá, obtendo desta forma um resultado satisfatório para o Orixá e para o consulente.
Orunmilá sabe e conhece o destino de todos os homens e de tudo o que têm vida em nosso mundo, pois ele está presente no ato da criação do homem e sua vinda a Terra, e é neste exato instante que Ifá determina os destinos e os caminhos a serem cumpridos pôr aquele determinado espírito.
É por isso que Orunmilá tem as respostas para toda e qualquer pergunta lhe é feita, e que ele têm a solução para todo e qualquer problema que lhe é apresentado, e é por esta razão que ele têm o remédio para todas as doenças que lhe forem apresentadas, por mais impossível que pareça ser a sua cura.
Além disto tudo, Orunmilá é também quem tem a vida e a morte em suas mãos, pois ele é a energia que esta mais atuante e mais próxima de Olorun, podendo ele ser a única entidade que tem poderes para suplicar, pedir ou implorar a mudança do destino de uma pessoa.
Mediante o uso de conchas adivinhas, Orunmilá revelava aos homens as intenções do supremo deus Olorun e os significados do destino.
Orunmilá aplainava os caMinhos para os humanos, enquanto Bará os engambelava na estrada e fazia incertas todas as coisas.
O caráter de Orunmilá era o destino, o de Bará, era o desafio.
Mesmo assim ficaram amigos íntimos.
Orunmilá viajou com alguns acompanhantes.
Os homens de seu séquito não levavam nada, mas Orunmilá portava uma sacola na qual guardava o tabuleiro e os Obis que usava para ler o futuro.
Mas na comitiva de Orunmilá muitos tinham inveja dele e desejavam apoderar-se de sua sacola de adivinhação.
Um deles mostrando-se muito gentil, ofereceu-se para carregar a sacola de Orunmilá.
Um outro também se dispôs à mesma tarefa e eles discutiram sobre quem deveria carregar a tal sacola.
Até que Orunmilá encerrou o assunto dizendo:
Eu não estou cansado. Eu mesmo carrego a sacola. Quando Orunmilá chegou em casa, refletiu sobre o incidente e quis saber quem realmente agira como um amigo de fato.
Pensou então num plano para descobrir os falsos amigos. Enviou mensagens com a notícia de que havia morrido e escondeu-se atrás da casa, onde não podia ser visto.
E lá Orunmilá esperou. Depois de um tempo, um de seus acompanhantes veio expressar seu pesar.
O homem lamentou o acontecido, dizendo ter sido um grande amigo de Orunmilá e que muitas vezes o ajudara com dinheiro.
Disse ainda que, por gratidão, Orunmilá lhe teria deixado seus instrumentos de adivinhar.
A esposa de Orunmilá pareceu compreende-lo, mas disse que a sacola havia desaparecido.
E o homem foi embora frustrado.
Outro homem veio chorando, com artimanha pediu a mesma coisa e também foi embora desapontado.
E assim, todos os que vieram fizeram o mesmo pedido. Até que Exu chegou. Exu também lamentou profundamente a morte do suposto amigo.
Mas disse que a tristeza maior seria da esposa, que não teria mais para quem cozinhar.
Ela concordou e perguntou se Orunmilá não lhe devia nada. Exu disse que não.
A esposa de Orunmilá insistiu, perguntando se Exu não queria a sacola  de adivinhação.
Exu negou outra vez.
Aí Orunmila entrou na sala, dizendo:
Exu, tu és sim meu verdAdeiro amigo!.
Depois disso nunca teve amigos tão íntimos, tão íntimos como Exu e Orunmilá.

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Características dos filhos:

Os filhos de Orunmilá, portanto, são pessoas tranquilas, pelo menos na aparência, com tendência à calma, até nos momentos mais difíceis.
Conseguem o respeito mesmo sem que se esforcem objetivamente para obtê-lo.
São amáveis e pensativos, mAs nunca de maneira subserviente.
Às vezes chegam a ser autoritários, mas isso acontece com os que têm Orixás guerreiros ou autoritários como adjutores.
Sabem argumentar bem, tendo uma queda para trabalhos que impliquem em organização.
Gostam de centralizar tudo em torno de si mesmos.
São reservados, mas raramente orgulhosos.
Seu defeito mais comum é a teimosia, principalmente quando têm certeza de suas convicções, será difícil convencê-los de que estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um problema.
Possuem um pensamento engendrado e a constante reflexão sobre todos os aspectos da sua existência.
Os filhos dele não gostam de pedir ajuda aos outros.
Uma característica marcante é a honestidade.
 Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas.
São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho.
Respeitam a todos mas exigem ser respeitados.
Os homem de Orunmilá, charmosos, fazem  questão de ser o centro das atenções e está à procura de plateias dispostas a ouví-los falar sobre seus assuntos prediletos. Um deles é a mulher. Conquistador compulsivo, mais do que qualquer coisa, ele gosta é de se exercitar no jogo da conquista, e assim que ganha a mulher, desinteressa-se dela.
Balança um pouco quando encontra uma mulher liberal pela frente que é, no fundo, a parceira que gostaria de ter. Só que estas mulheres o assustam. Como também o assusta a ideia de tomar a iniciAtiva no campo sexual.
Suas afinidades são com mulheres de Oxalá, Oxun, Iemanjá, Xangô, Oyá e Nanã.

Enquanto que as mulheres de  Orunmilá, são  fácil de distinguir  das outras mulheres, pois são aquelas de aparência tímida, mas muito bem produzida em termos de roupa e maquiagem.
À primeira vista parece uma conquistadora experiente, mas na verdade não sabe como agir depois que chamou a atenção do público masculino.
 Mas mesmo assim, sente-se perfeitamente à vontade em festas, adora uma badAlação, um carro bonito, amizades importantes.
E é justamente por um homem que possa lhe oferecer essas coisas que ela se apAixona.
Sexualmente, gosta de ser comandadas e sabem como ninguém usar o ciúme.
Tem mais afinidades com homens de Oxalá, Oxun, Iemanjá, Oxumaré, Logunedé e Oxóssi.


Um comentário:

  1. Gostei muito da pesquisa sobre Orumilá, só senti falta dos elementos, ou símbolos dele, tipo: objetos ligados a ele ex. Oxosse ñ carrega arco e flexa! Quais são os elementos ligados Orumilá?

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